quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pilates na Gestação


Antigamente quando pensávamos em gestação imaginávamos um período de grandes cuidados, onde a mulher tinha que se policiar, comer para mãe e para o bebê, não exercitar-se para não prejudicar o bebê, enfim, várias e várias recomendações. Mesmo sabendo que a gestação é um período de grandes alterações musculoesqueléticas, físicas e emocionais, quero abordar nesse artigo a importância da manutenção do corpo durante o período gestacional em busca do bem-estar, através da prática do pilates.
Entre as principais alterações físicas estão:
Músculo-esqueléticas: grande alongamento da musculatura abdominal, frouxidão dos ligamentos devido as alterações hormonais, predispondo a gestante a uma lesão articular e ligamentar e fraqueza da musculatura do assoalho pélvico.
Respiratória: as costelas alargam-se e o diafragma (principal músculo da respiração) eleva-se aumentando a esforço respiratório.
Vascular: devido à compressão de artérias e veias durante o período gestacional podem ocorrer o surgimento de varizes e inchaços das pernas.
Postural: Os ombros rodam para frente devido ao crescimento das mamas, aumentando a cifose torácica, a lombar sobrecarrega-se devido ao aumento da barriga, proporcionando dor e desconforto na região.
Através do pilates conseguimos proporcionar um fortalecimento adequado da musculatura abdominal, que irá facilitar na hora do parto e no retorno da musculatura pós parto, e também melhorar as dores e os desequilíbrios posturais durante a gestação. O tratamento é direcionado através dos objetivos que vão sendo modificados de acordo com a fase da gestação, por isso é muito importante a escolha do profissional, pois esse tem que estar atento para as transformações, necessidades e precauções adequadas para cada período. Assim o pilates quando autorizado pelo médico responsável, pode ser iniciado ao 4º mês de gestação, de início serão priorizados fortalecimento da musculatura abdominal e assoalho pélvico, já ao final o profissional deve se preocupar mais com os exercícios posturais e de fortalecimento dos braços e pernas. Após o parto, tipo cesariana, pode-se retornar à atividade em torno de duas a seis semanas, já o tipo natural, retorna-se assim que a mãe se sentir bem. O retorno a prática do pilates ajudará na melhora da musculatura q foi prejudicada durante a gestação, proporcionando bem-estar, manutenção postural e geral do corpo!